Dores nos dentes podem indicar um princípio infarto
Dores na região bucal sempre
merecem atenção especial e valem uma visita ao dentista. O caso de que
vamos falar hoje é algo bastante específico, mas que ainda assim,
precisa ser comentado.
Se você sentir dores muito
fortes nos dentes ou na região da mandíbula, sem uma razão conhecida, é
bom tomar cuidado pois pode se tratar de um início de infarto. Existe
uma relação entre esse tipo de dor e o problema cardíaco relacionado a
ela.
Para os especialistas em
saúde bucal, essa associação não é nenhuma novidade e pode começar de
uma forma mais abrangente. Alguns pacientes podem relatar dores na
região da mandíbula e até da maxila como consequências de dores que
surgem inicialmente no tórax, ombro e braço esquerdos.
Porém essa dor pode estar
relacionada diretamente com a com a obstrução das artérias coronárias.
As dores reflexas podem surgir do coração e, pelo excesso de estímulos
dolorosos podem estimular outras fibras nervosas de outras áreas, como
na região de mandíbula inicialmente e depois de maxila e geralmente do
lado esquerdo, e ser confundida com uma inflamação aguda de algum dente
destas regiões.
Como diferenciar?
Mas como podemos saber se a dor de dente que estamos sentindo vem de algum problema bucal ou do coração? A melhor forma de saber ao certo de onde está vindo essa dor é fazendo um diagnóstico preciso com um profissional.
Mas como podemos saber se a dor de dente que estamos sentindo vem de algum problema bucal ou do coração? A melhor forma de saber ao certo de onde está vindo essa dor é fazendo um diagnóstico preciso com um profissional.
É preciso eliminar a origem
dentária da dor, pois o infarto do miocárdio pode apresentar uma série
de sintomas derivados de uma dor súbita que aumenta progressivamente de
intensidade e vem acompanhada de uma sensação de sufocação que se
irradia do centro-baixo do tórax para a região do pescoço, podendo
atingir também o lado interno do braço esquerdo e por fim a mandíbula de
ambos os lados e até a maxila.
Se o caso realmente for de
problema no coração, o ideal é que o dentista exclua logo os
diagnósticos de dor de origem pulpar (inflamações ou infecções), dores
nas articulações e dores neurológicas (como nevralgias) e assim,
encaminhe com rapidez o paciente para atendimento cardiológico.
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Falta de cuidados bucais
A falta de uma boa higienização bucal não pode causar um infarto diretamente, mas está relacionada com um maior risco de desenvolvimento de doenças cardíacas coronarianas.
A falta de uma boa higienização bucal não pode causar um infarto diretamente, mas está relacionada com um maior risco de desenvolvimento de doenças cardíacas coronarianas.
A aterosclerose é uma doença
inflamatória crônica que leva a formação de placas ateromatosas
(acúmulo de lipídios, hidratos de carbono, sangue e produtos sanguíneos,
tecido fibroso e depósito de cálcio) dentro dos vasos sanguíneos do
coração. Sabe-se que a formação destas placas de gordura pode ser
agravada pela presença de bactérias e de fatores inflamatórios presentes
na inflamação da gengiva.
Dentista e o infarto
O dentista pode ter um papel de destaque no diagnóstico e prevenção de problemas no coração. Pessoas com doenças cardiovasculares podem se beneficiar com a melhora de seus cuidados bucais. A incidência de novos eventos cardiovasculares nesta população pode ser reduzida com o uso adequado de métodos de higiene oral, como, a escova e o fio dental. Dessa forma, os cardiologistas e dentistas devem prestar especial atenção à higiene oral de pacientes com histórico de doenças cardíacas coronarianas prévias.
O dentista pode ter um papel de destaque no diagnóstico e prevenção de problemas no coração. Pessoas com doenças cardiovasculares podem se beneficiar com a melhora de seus cuidados bucais. A incidência de novos eventos cardiovasculares nesta população pode ser reduzida com o uso adequado de métodos de higiene oral, como, a escova e o fio dental. Dessa forma, os cardiologistas e dentistas devem prestar especial atenção à higiene oral de pacientes com histórico de doenças cardíacas coronarianas prévias.
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